Certo dia, conheci uma família -- uma mãe dedicada, e um pai que sonhava com cada palavra que ele iria ensinar à filha. Ele tinha certeza de que a primeira palavra dela seria “Papai”. Mas seu mundo de sonhos se transformava em dor, pois uma doença prometia destruir toda a alegria daquela família.
O médico diagnosticou Síndrome de Down, mas a criança não parecia se importar: sem coordenação motora e sem ouvir, não mostrou um único sinal de preocupação. Em desespero, a mãe se tona aluna de um curso de LIBRAS e começa a ensinar LIBRAS à filha, apesar de toda a família não acreditar que ela poderia entender e aprender a língua de sinais.
A distância do mundo real se tornou um desafio, que aquela mãe enfrentou e, em pouco mais de três meses, a criança já se comunicava com suas pequenas mãos e gestos delicados.
A LIBRAS a trouxe de um distante mundo para os braços de seus pais. A frase que me tocou naquele momento foi dita pelo pai, que praticamente sem acreditar, disse: “O melhor som é vê-la falar com as mãos”.
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